Rio - Uma pesquisa feita pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud) — órgão da ONU — mostra que o principal valor para o brasileiro é o bem-estar do próximo. O bem-estar da natureza e da humanidade ficou em segundo lugar, enquanto a estabilidade social ficou em terceiro. O trabalho foi realizado em parceria do Instituto Paulo Montenegro/Ibope com a Universidade Mackenzie, com 4.017 entrevistados.
A pesquisa também revelou que o brasileiro busca antes a tradição ao prazer. A violência é a principal angústia para a maioria: pior, 90,1% têm a percepção de que ela vem crescendo no País. Além do percentual bastante expressivo, o que chama a atenção é que, para 23% dos entrevistados, não é a violência praticada pelos bandidos que mais incomoda, mas a vivenciada dentro de casa.
O interesse pelo poder aparece em último lugar numa lista de dez itens onde os brasileiros mostram como se veem, e não necessariamente como estão agindo. Para a maioria dos pesquisados, a família é quem tem a responsabilidade de ensinar esses valores. A escola aparece em segundo lugar como responsável por esse papel.
Para analistas, o estudo desmente o estereótipo de um brasileiro que busca constantemente o prazer. Porque na escala de valores, este item ocupa apenas a sexta posição, abaixo da autonomia e da tradição.
De acordo com o economista sênior do Pnud, Flávio Comim, a surpresa foi a importância que os brasileiros dão à estabilidade, que ficou em terceiro lugar. “É um elemento novo, diferente do que é constatado em trabalhos semelhantes de outros locais”, disse Comim.
A relevância dada pelo brasileiro à estabilidade pode ter duas explicações, segundo o economista. “Pode ser reflexo da memória ainda presente do período de hiperinflação vivido no País ou porque os brasileiros procuram estabilidade para compensar fatores, como o receio da violência”, analisa.
Também há diferenças sensíveis entre os moradores das cinco regiões. O nordestino é o mais determinado, conformado e o que mais busca segurança. Os brasileiros mais ligados em prazer moram nas regiões Norte e Centro-Oeste. Os mais solidários estão no Sudeste, e os mais estimulados, na região Sul do País.
fonte. O Dia online
A pesquisa também revelou que o brasileiro busca antes a tradição ao prazer. A violência é a principal angústia para a maioria: pior, 90,1% têm a percepção de que ela vem crescendo no País. Além do percentual bastante expressivo, o que chama a atenção é que, para 23% dos entrevistados, não é a violência praticada pelos bandidos que mais incomoda, mas a vivenciada dentro de casa.
O interesse pelo poder aparece em último lugar numa lista de dez itens onde os brasileiros mostram como se veem, e não necessariamente como estão agindo. Para a maioria dos pesquisados, a família é quem tem a responsabilidade de ensinar esses valores. A escola aparece em segundo lugar como responsável por esse papel.
Para analistas, o estudo desmente o estereótipo de um brasileiro que busca constantemente o prazer. Porque na escala de valores, este item ocupa apenas a sexta posição, abaixo da autonomia e da tradição.
De acordo com o economista sênior do Pnud, Flávio Comim, a surpresa foi a importância que os brasileiros dão à estabilidade, que ficou em terceiro lugar. “É um elemento novo, diferente do que é constatado em trabalhos semelhantes de outros locais”, disse Comim.
A relevância dada pelo brasileiro à estabilidade pode ter duas explicações, segundo o economista. “Pode ser reflexo da memória ainda presente do período de hiperinflação vivido no País ou porque os brasileiros procuram estabilidade para compensar fatores, como o receio da violência”, analisa.
Também há diferenças sensíveis entre os moradores das cinco regiões. O nordestino é o mais determinado, conformado e o que mais busca segurança. Os brasileiros mais ligados em prazer moram nas regiões Norte e Centro-Oeste. Os mais solidários estão no Sudeste, e os mais estimulados, na região Sul do País.
fonte. O Dia online
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