G1 resgata brinquedos esquecidos no fundo do baú dos anos 80
Animação 'Toy story 3' chega aos cinemas e reacende nostalgia da infância.
Falcon, Lu Patinadora, Pogobol e Lango-Lango; lembre favoritos da época.
A chegada da animação "Toy story 3" nos cinemas de todo o mundo neste final de semana traz com ela um clima de nostalgia pela infância perdida. Ambientada 15 anos depois do primeiro filme do estúdio Pixar, a história é contada do ponto de vista dos brinquedos de Andy, que no começo da série era um menino e agora virou gente grande e está prestes a deixar para trás seus velhos companheirinhos de quarto para ir fazer faculdade em outra cidade.
Sr. Cabeça de Batata, Mola Maluca, Tela Mágica, aquele telefone de plástico com rodinhas e olhinhos que você era muito pequeno para lembrar o nome... o baú de divertimentos que a mãe de Andy ameaça mandar para a creche inclui muitos brinquedos que certamente fizeram parte da infância de muitas gerações. Pensando nisso, os jornalistas do G1 elaboraram uma lista com os seus próprios brinquedos inesquecíveis da infância, em especial, os dos anos 80.
Confira a seguir as escolhas, deixe suas sugestões nos comentários abaixo e participe mandando para o Vc no G1 suas próprias fotos de alguns de seus brinquedos mais queridos.
- Lu Patinadora"Lá, lé, li, ló, Lu Patinadora! Lá, lé, li, ló, Lu..." Quem foi criança nos anos 1980 pode não ter tido uma, mas não se esquece do jingle do comercial da boneca que virou objeto de desejo das meninas na época. De capacetinho amarelo e roupinha esportiva pink, ela saía patinando no corredor de casa enquanto durassem as pilhas.
- Ursinhos Carinhosos, Meu Querido Pônei, He-Man, Moranguinho...Você podia não fazer ideia na época, mas alguns de seus desenhos animados favoritos eram só um artifício das fabricantes de brinquedo para vender mais bonecos, ou vice-versa. Mas quem precisava de televisão quando podia ter seu próprio Castelo de Grayskull em casa?
- Playmobil e LegoEram os Beatles e os Rolling Stones de quem brincava de "hominhos": ou você era Playmobil, ou era Lego. O primeiro deixava menos margem para montar peças e cenários - mas tinha pacotes temáticos com incríveis navios piratas, ônibus espaciais, circos e fortes do Velho Oeste. O Lego também tinha tudo isso, mas vinha com módulos menores e mais versáteis que permitiam voos ainda mais altos com a imaginação.
- Pense BemA geração seguinte do Genius continuava à espera de um GameBoy. Enquanto ele não chegava, dois anos antes - em 1987 -, uma fabricante brasileira lançou Pense Bem. Vendido nos comerciais da TV como um computador pessoal para a molecada, estava mais para um cérebro eletrônico. Com uma série de livrinhos temáticos de perguntas e repostas na máo, o desafiante pressionava o botão relativo à alternativa correta e, no final da brincadeira, seus acertos e erros eram calculados pelo "sistema".
- AquaplayMas o que fazer quando acabavam as pilhas dos antigos gadgets "high-tech" da década de 80? Era só abrir a torneira. Inspirados em esportes ou brincadeiras de parques de diversão, os Aquaplay eram uma espécie de fliperama movido a água. Ao pressionar um botão, a força da água movia as argolas ou bolinhas em direção aos alvos.
- PogobolImagine duas bolas de futebol emendadas uma na outra e separadas ao meio por uma base plana, mais ou menos como o planeta Saturno dividido em dois por seu anel. Agora coloque os dois pés sobre essa base, prendendo a bola de cima só com os ossinhos dos tornozelos. Agora pule, pule, pule, pule... conte até 389 e pare, exausto, e cheio de bolhas nos pés. Parece divertido? Acredite: muita gente achava.
- Mão BiônicaEm uma época em que robôs eram apenas coisa de ficção científica, ter uma dessas em casa era o máximo da vanguarda. Uma espécie de vareta com um gatilho em uma ponta e uma mão verde e articulada na outra, parecia ideal para beliscar o irmãozinho mais novo, provocar o cachorro sem levar mordida ou tentar alcançar - sem sucesso, é claro - a garrafinha de Crush sem se levantar do sofá. Não é à toa que tinha, quase sempre, um ou mais dedos quebrados
- Dancin' FlorMais uma maluquice do final da década de 80, esse brinquedo era o que o próprio nome diz: uma flor dançarina. Bastava ligar uma música qualquer próxima dela, e a planta de óculos escuros e guitarra começava a chacoalhar o "esqueleto" supostamente no mesmo ritmo. Mas a piada perdia a graça em questão de horas, e daí em diante tudo o que restava era só uma flor de plástico brega do tipo que a mamãe jamais iria querer enfeitando a mesa da sala.
- Boca RicaFaminto por dinheiro, ele revirava os olhinhos toda vez que uma nova moeda de mentira era inserida. No melhor estilo coma-o-quanto-couber, o desafio era encher a pança de plástico transparente do Boca Rica antes que o enjoo batesse e ele regurgitasse todo o investimento aplicado.
- Cara Maluca e Cara-a-CaraOs nomes, a princípio, podem confundir, mas tratam-se de caras completamente diferentes. Em Cara Maluca, você tirava uma carta que indicava que partes do rosto de uma pessoa específica (nariz, boca, óculos, sobrancelha) deveria montar antes que o tempo se esgotasse e bagunçasse tudo outra vez. Já em Cara-a-Cara, dois jogadores tinham cada um seu tabuleiro cheio de carinhas diferentes e deviam adivinhar, por eliminação baseada em características físicas, qual era a identidade do adversário. "Tem olhos azuis?"
- GelecaAzul, verde, amarela, roxa... A cor podia variar, mas, na essência, tudo se resumia a uma mesma coisa: geleca. Literalmente. Espécie de gosma emborrachada e fedorenta vendida em um potinho de plástico, a geleca não tinha outra função a não ser escorrer pelos vãos dos dedos quando apertada, acumular poeira quando caía ao chão e, mais divertido, deixar os adultos morrendo de nojo sempre que possível.
- NebQuando a criançada já achava que nada poderia ser melhor que geleca, eis que surge um novo brinquedo na praça: um alienígena de olhos de plástico, barriga rasgada e entranhas cheias de... geleca?! Não exatamente, mas as "tripas" que podiam ser retiradas e depois recosturadas no estômago de Neb eram tão pegajosas e nojentinhas quanto.
Sr. Cabeça de Batata, Mola Maluca, Tela Mágica, aquele telefone de plástico com rodinhas e olhinhos que você era muito pequeno para lembrar o nome... o baú de divertimentos que a mãe de Andy ameaça mandar para a creche inclui muitos brinquedos que certamente fizeram parte da infância de muitas gerações. Pensando nisso, os jornalistas do G1 elaboraram uma lista com os seus próprios brinquedos inesquecíveis da infância, em especial, os dos anos 80.
Confira a seguir as escolhas, deixe suas sugestões nos comentários abaixo e participe mandando para o Vc no G1 suas próprias fotos de alguns de seus brinquedos mais queridos.
Falcon, Lu Patinadora, Ursinho Carinhoso, Playmobil e Lego (Foto: Reprodução)
- FalconEspécie de Barbie de farda e barbada, os Falcon foram os precursores da onda de bonecos para meninos. No Brasil, também deram origem à série de bonecos Comandos em Ação - que eram menores e mais básicos que os originais. Lançado no final da década de 1970, um exemplar bem conservado de um Falcon pode chegar a custar R$ 500.- Lu Patinadora"Lá, lé, li, ló, Lu Patinadora! Lá, lé, li, ló, Lu..." Quem foi criança nos anos 1980 pode não ter tido uma, mas não se esquece do jingle do comercial da boneca que virou objeto de desejo das meninas na época. De capacetinho amarelo e roupinha esportiva pink, ela saía patinando no corredor de casa enquanto durassem as pilhas.
- Ursinhos Carinhosos, Meu Querido Pônei, He-Man, Moranguinho...Você podia não fazer ideia na época, mas alguns de seus desenhos animados favoritos eram só um artifício das fabricantes de brinquedo para vender mais bonecos, ou vice-versa. Mas quem precisava de televisão quando podia ter seu próprio Castelo de Grayskull em casa?
- Playmobil e LegoEram os Beatles e os Rolling Stones de quem brincava de "hominhos": ou você era Playmobil, ou era Lego. O primeiro deixava menos margem para montar peças e cenários - mas tinha pacotes temáticos com incríveis navios piratas, ônibus espaciais, circos e fortes do Velho Oeste. O Lego também tinha tudo isso, mas vinha com módulos menores e mais versáteis que permitiam voos ainda mais altos com a imaginação.
Genius, Pense Bem, Aquaplay, Pogobol e Mão Biônica (Foto: Reprodução)
- GeniusEsse foi um clássico para quem tem hoje 30 e poucos ou mais. Versão brasileira de um brinquedo idêntico lançado nos EUA como Simon, o Genius foi provavelmente o primeiro brinquedo eletrônico antes da chegada dos videogames portáteis. A "máquina" acendia uma série específica de quatro luzes coloridas, e o jogador tinha de repetir a sequência com níveis de dificuldade cada vez maiores.- Pense BemA geração seguinte do Genius continuava à espera de um GameBoy. Enquanto ele não chegava, dois anos antes - em 1987 -, uma fabricante brasileira lançou Pense Bem. Vendido nos comerciais da TV como um computador pessoal para a molecada, estava mais para um cérebro eletrônico. Com uma série de livrinhos temáticos de perguntas e repostas na máo, o desafiante pressionava o botão relativo à alternativa correta e, no final da brincadeira, seus acertos e erros eram calculados pelo "sistema".
- AquaplayMas o que fazer quando acabavam as pilhas dos antigos gadgets "high-tech" da década de 80? Era só abrir a torneira. Inspirados em esportes ou brincadeiras de parques de diversão, os Aquaplay eram uma espécie de fliperama movido a água. Ao pressionar um botão, a força da água movia as argolas ou bolinhas em direção aos alvos.
- PogobolImagine duas bolas de futebol emendadas uma na outra e separadas ao meio por uma base plana, mais ou menos como o planeta Saturno dividido em dois por seu anel. Agora coloque os dois pés sobre essa base, prendendo a bola de cima só com os ossinhos dos tornozelos. Agora pule, pule, pule, pule... conte até 389 e pare, exausto, e cheio de bolhas nos pés. Parece divertido? Acredite: muita gente achava.
- Mão BiônicaEm uma época em que robôs eram apenas coisa de ficção científica, ter uma dessas em casa era o máximo da vanguarda. Uma espécie de vareta com um gatilho em uma ponta e uma mão verde e articulada na outra, parecia ideal para beliscar o irmãozinho mais novo, provocar o cachorro sem levar mordida ou tentar alcançar - sem sucesso, é claro - a garrafinha de Crush sem se levantar do sofá. Não é à toa que tinha, quase sempre, um ou mais dedos quebrados
Lango-Lango, Dancin' Flor, Boca Rica, Cara Maluca e Geleca (Foto: Reprodução)
- Lango-LangoOutra arma sob medida para irritar o irmão caçula, os Lango-Langos eram marionetes com cabeças de monstrengos cuja principal atividade era socar o que vissem pela frente. A propaganda no intervalo dos desenhos falava em uma colorida ilha de Lango-Lango de onde viriam essas simpáticas criaturas e sugeria que cada uma tinh diferentes características e personalidades. O pior - para o bolso dos pais - é que a gente acreditava e queria colecionar todas elas.- Dancin' FlorMais uma maluquice do final da década de 80, esse brinquedo era o que o próprio nome diz: uma flor dançarina. Bastava ligar uma música qualquer próxima dela, e a planta de óculos escuros e guitarra começava a chacoalhar o "esqueleto" supostamente no mesmo ritmo. Mas a piada perdia a graça em questão de horas, e daí em diante tudo o que restava era só uma flor de plástico brega do tipo que a mamãe jamais iria querer enfeitando a mesa da sala.
- Boca RicaFaminto por dinheiro, ele revirava os olhinhos toda vez que uma nova moeda de mentira era inserida. No melhor estilo coma-o-quanto-couber, o desafio era encher a pança de plástico transparente do Boca Rica antes que o enjoo batesse e ele regurgitasse todo o investimento aplicado.
- Cara Maluca e Cara-a-CaraOs nomes, a princípio, podem confundir, mas tratam-se de caras completamente diferentes. Em Cara Maluca, você tirava uma carta que indicava que partes do rosto de uma pessoa específica (nariz, boca, óculos, sobrancelha) deveria montar antes que o tempo se esgotasse e bagunçasse tudo outra vez. Já em Cara-a-Cara, dois jogadores tinham cada um seu tabuleiro cheio de carinhas diferentes e deviam adivinhar, por eliminação baseada em características físicas, qual era a identidade do adversário. "Tem olhos azuis?"
- GelecaAzul, verde, amarela, roxa... A cor podia variar, mas, na essência, tudo se resumia a uma mesma coisa: geleca. Literalmente. Espécie de gosma emborrachada e fedorenta vendida em um potinho de plástico, a geleca não tinha outra função a não ser escorrer pelos vãos dos dedos quando apertada, acumular poeira quando caía ao chão e, mais divertido, deixar os adultos morrendo de nojo sempre que possível.
- NebQuando a criançada já achava que nada poderia ser melhor que geleca, eis que surge um novo brinquedo na praça: um alienígena de olhos de plástico, barriga rasgada e entranhas cheias de... geleca?! Não exatamente, mas as "tripas" que podiam ser retiradas e depois recosturadas no estômago de Neb eram tão pegajosas e nojentinhas quanto.
Lango-Lango, que bicho feio.
ResponderExcluirCadê o pula pirata?
Achei ótimo, parece um retorno a infância. Tudo simples, sem muitos efeitos, e eram duráveis.
Um abraço e fica com Deus
Luciano Zamboni
Amiga é recordar é viver,eu brinquei com muitos desses brinquedos que herdei da minha irmã mais velha.
ResponderExcluirBjos
que saudades desses brinquedos. eu curtia demais o genius, o aquaplay.
ResponderExcluir:)
Eu lembro da maioria desses brinquedos .
ResponderExcluirMuito legais .
abs
Francisco
NOSSA QUE LEGAL RELEMBRAR DESSES BRINQUEDOS,ME LEMBRO DE TODOS DÁ UMA SAUDADE.
ResponderExcluirNESSA ÉPOCA ÉRA MUITO GOSTOSO,A GENTE ÉRA FELIZ E NÃO SABIA.
Poxa muito legal relembrar os brinquedos da minha infancia, eu lembro q tive um lango lango, a mão bionica, um playmobil, e mtos outros.
ResponderExcluirq saudades daqueles momentos, q vontade de voltar no tempo. brinquedos q eram saudáveis e duráveis.