Entender, falar e escrever correctamente duas línguas distintas, é uma capacidade que algumas crianças adquirem
O ser humano é, por excelência, um animal social. Logo após o nascimento o bebé começa a tentar comunicar com a mãe com os instrumentos que possui. É hoje sabido que o choro possui características distintas, quer se trate de uma aflição, fome, aborrecimento, desconforto... distinções que a mãe consegue interpretar de forma a conseguir ir ao encontro das suas necessidades.
Por volta dos três meses, o bebé produz sons que nada têm em comum com a linguagem do adulto. Estes vocábulos têm como objectivo continuar a favorecer a interacção mãe-bebé e fortalecer os laços afectivos que os unem. Entre os seis e os oito meses, as inflexões e ritmos passam a ter uma maior riqueza.
Ao ano, o bebé pronuncia aquilo que se pode considerar o esboço de algumas palavras. Aos completar dezoito meses, estará habilitado a dizer palavrinhas simples (“olá”, “dá”, “sim”, “não”) e a compreender ordens. Contudo, há que ter bem presente que cabe aos pais estimular todo este processo, pois só assim os mais pequeninos se sentirão motivados para aprender.
Em regra, aos vinte e quatro meses dá-se uma autêntica explosão de vocabulário. As crianças tornam-se autênticas tagarelas. Gostam de falar e mesmo que não saibam ainda designar os objectos através dos seus nomes correctos, encontram formas alternativas de se fazerem entender.
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